Foto: arq. pessoal
Quando o sol demonstra cansaço, os cães latem o seu abandono pelas ruas da cidade. Depois se cansam.
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Isabel Bayrakdarian -"Azulão" (Jayme Ovalle)
As maritacas, fazendo algazarra, sobrevoam a minha casa e pousam nos fios de eletricidade. Depois escurece e elas se aquietam.
Foto: arq. pessoal
Do jardim do meu vizinho, uma coruja me olha.
Acomodada na árvore da calçada uma cigarra, zunindo, parece determinar que eu abra o portão, que eu entre, que eu me sente no chão do alpendre e fique ouvindo o tempo passar...
Lá no quintal, os pirilampos fazem luzir a intermitência dos meus anseios...
No meu quarto, a luz minguante do abajur insinua a necessidade do descanso...
Deito-me.
Na escuridão, ouço as vozes que costumava ouvir.
Na escuridão, ouço as vozes que costumava ouvir.
Depois tudo se aquieta. E eu adormeço.
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